Com dois anos e meio de atraso em relação ao lançamento na Europa, o Citroën DS3 estreia no Brasil. Com porte de Volkswagen Polo, e exclusivamente com carroceria duas-portas, o DS3 é a aposta da marca num segmento diferenciado, que ela chama de Sport Chic. Na prática, ele é um hatch esportivo premium montado sobre a plataforma da nova geração do C3, que deve começar a ser fabricada no Brasil no início do segundo semestre deste ano. Mas é preciso ressaltar: o DS3 tem, de fato, diversos elementos que o tornam um modelo especial.
A sigla DS remete ao modelo homônimo de 1955, que nunca foi um sucesso de vendas, mas ocupa lugar de destaque na história da Citroën pelo design inovador e por sua revolucionária suspensão hidropneumática. É esse espírito vanguardista que a marca quer evocar na família DS - há ainda o DS4 e o DS5 e, futuramente, o DS9.
Teto colorido
A diferenciação do Citroën DS3 começa na carroceria: o novo C3 só está disponível com quatro portas. O teto contrasta com a cor do carro em si. "Neste ano, só teremos os modelos com teto preto. Branco, só a partir do ano que vem", diz Cléa Tiepo, gerente de produto da marca. Na traseira e no capô, o emblema Citroën aparece desmembrado, formando as letras D e S. Os "bumerangues" sobrepostos tradicionais foram mantidos apenas na grade frontal.
A sigla DS remete ao modelo homônimo de 1955, que nunca foi um sucesso de vendas, mas ocupa lugar de destaque na história da Citroën pelo design inovador e por sua revolucionária suspensão hidropneumática. É esse espírito vanguardista que a marca quer evocar na família DS - há ainda o DS4 e o DS5 e, futuramente, o DS9.
Teto colorido
A diferenciação do Citroën DS3 começa na carroceria: o novo C3 só está disponível com quatro portas. O teto contrasta com a cor do carro em si. "Neste ano, só teremos os modelos com teto preto. Branco, só a partir do ano que vem", diz Cléa Tiepo, gerente de produto da marca. Na traseira e no capô, o emblema Citroën aparece desmembrado, formando as letras D e S. Os "bumerangues" sobrepostos tradicionais foram mantidos apenas na grade frontal.
Outro item exclusivo - e de maior destaque - do DS3 é o conjunto mecânico. O motor é o eficiente 1.6 THP, desenvolvido pela BMW e aplicado nos Peugeot 3008, 408 e RCZ e no Mini Cooper S. O 1.6 16V turbo é um dos mais eficientes da atualidade, unindo como poucos desempenho, elasticidadade e baixo consumo de combustível. Em nossa pista, o DS3 deu um show: acelerou de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e registrou consumo urbano de 11,4 km/l e rodoviário de 16,9 km/l. O câmbio manual de seis marchas merece elogios pelo escalonamento correto, funcionamento silencioso e pela precisão dos engates. O curso, um tanto longo, aumenta o "passeio" da alavanca entre as trocas, dificultando a vida do piloto numa tocada mais esportiva. No painel, um indicador digital avisa o momento ideal da troca de marcha. Mas o disposi- tivo visa apenas a economia de combustível.
Sobre a possibilidade de aplicação de uma transmissão automática no DS3 - utilizando a mesma caixa de seis marchas do 3008, por exemplo -, Jeremie Martinez, executivo de marketing da Citroën, explica: "É uma limitação do projeto. O conjunto de motor e câmbio não cabe no carro".
Anjo copiloto
A direção assistida eletricamente é leve nas manobras, mas sua comunicação com o piloto é um tanto indireta, não combina com o "calor" dos 165 cv do motor. Nas curvas longas, o DS3 mostrou-se estável e, mesmo quando o apetite exagerado empurrava o carro em direção à zebra, a suspensão não decepcionava: absorvia os degraus em silêncio e mantinha a dirigibilidade. Os controles de estabilidade e tração são intrusivos: diante da menor escorregada, é possível notar os dispositivos cortando a potência e acionando os freios para devolver o DS3 ao piloto.
Sobre a possibilidade de aplicação de uma transmissão automática no DS3 - utilizando a mesma caixa de seis marchas do 3008, por exemplo -, Jeremie Martinez, executivo de marketing da Citroën, explica: "É uma limitação do projeto. O conjunto de motor e câmbio não cabe no carro".
Anjo copiloto
A direção assistida eletricamente é leve nas manobras, mas sua comunicação com o piloto é um tanto indireta, não combina com o "calor" dos 165 cv do motor. Nas curvas longas, o DS3 mostrou-se estável e, mesmo quando o apetite exagerado empurrava o carro em direção à zebra, a suspensão não decepcionava: absorvia os degraus em silêncio e mantinha a dirigibilidade. Os controles de estabilidade e tração são intrusivos: diante da menor escorregada, é possível notar os dispositivos cortando a potência e acionando os freios para devolver o DS3 ao piloto.
Na hora de parar, o novo Citroën não se mostrou tão competente, principalmente nas frenagens iniciadas em velocidades mais elevadas. Ele cumpriu a prova de frenagem de 120 km/h a 0 em 60 metros cravados, ante 57,2 metros registrados pelo RCZ. No entanto, nas passagens de 80 e 60 km/h a 0, o DS3 foi melhor: respectivamente, com 25,3 e 14,9 metros ante 27,1 e 16,4 metros. Apesar de decepcionar nas frenagens longas, o DS3 é equilibrado, sem tendência a desviar de trajetória do início ao fim da prova.
Os faróis do DS3, sem canhões ou máscara negra, são convencionais. "O xenônio não é opcional nem no mercado europeu. Só está disponível na família DS a partir do DS4. É uma estratégia para reforçar o caráter de exclusividade dos mode- los mais caros", diz Martinez. O modelo premium tenta compensar a ausência com duas barras de leds que cumprem a função de luz diurna. Na traseira, as lanternas exibem lente com relevos que delimitam as luzes de pisca, freio e ré.
Para um modelo com preço na casa dos 80 000 reais - o valor oficial não foi divulgado -, o consumidor pode até sentir falta de itens como bancos elétricos e teto solar. Mas há rebatimento elétrico dos retrovisores e rodas de liga leve aro 17. Além, é claro, dos mandatórios ar-condicionado (digital), direção elétrica, trio elétrico, ABS e airbag duplo. Tudo de série. O único opcional são os bancos de couro, por 2 900 reais. A marca terá ainda uma linha de acessórios de personalização que vai de adesivos para a carroceria até máscara de painel e calotinhas das rodas coloridas - estes dois últimos itens, presentes na versão cedida para teste.
Os faróis do DS3, sem canhões ou máscara negra, são convencionais. "O xenônio não é opcional nem no mercado europeu. Só está disponível na família DS a partir do DS4. É uma estratégia para reforçar o caráter de exclusividade dos mode- los mais caros", diz Martinez. O modelo premium tenta compensar a ausência com duas barras de leds que cumprem a função de luz diurna. Na traseira, as lanternas exibem lente com relevos que delimitam as luzes de pisca, freio e ré.
Para um modelo com preço na casa dos 80 000 reais - o valor oficial não foi divulgado -, o consumidor pode até sentir falta de itens como bancos elétricos e teto solar. Mas há rebatimento elétrico dos retrovisores e rodas de liga leve aro 17. Além, é claro, dos mandatórios ar-condicionado (digital), direção elétrica, trio elétrico, ABS e airbag duplo. Tudo de série. O único opcional são os bancos de couro, por 2 900 reais. A marca terá ainda uma linha de acessórios de personalização que vai de adesivos para a carroceria até máscara de painel e calotinhas das rodas coloridas - estes dois últimos itens, presentes na versão cedida para teste.
Exclusivo e eficiente, o Citroën DS3 reúne atributos para quem quer brigar nos segmentos de carros de imagem, esportivos e, caso o preço se confirme, até com hatches médios.
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