quinta-feira, 23 de maio de 2013

Chevrolet Montana 2013




A chegada da nova geração da Montana com a cara do Agile deu uma pista a seus consumidores: a de que a picape, como o hatch, apelaria para bom conteúdo a preço de combate. A pista serve à versão Sport, mas não à de entrada, a LS. Nela, a Montana ficou mais simples e mais cara (31 990 reais). Antiga versão de entrada, a Conquest custava 30 013 reais.

A história quase se repete com a topo de linha atual, que conservou o nome Sport (poderia se chamar LTZ, como o Agile mais caro) e passou a custar 44 040 reais (a anterior saía por 40 753 reais), mas traz uma lista de itens de série que justifica a diferença. Se o menor refinamento técnico da picape atual (baseada no chamado Corsa B), em relação à primeira Montana (baseada no Corsa C), ajudou a Sport a vir mais completa, a LS não se beneficia desse raciocínio. 


Queríamos que a picape desta reportagem fosse uma LS representativa, básica de tudo, mas ela chegou a nossas mãos com todos os opcionais a que tinha direito, custando pelo menos 40 760 reais, valor que aumenta com faróis de neblina e rodas de liga leve, itens acessórios, não opcionais. O modelo LS “legítimo” tem banco do passageiro que não bascula, o que dificulta o acesso ao nicho traseiro, vigia desprotegida (sem a barra traseira) e fixa, o que piora a circulação de ar, e rodas de aro 14 de aço. Protetores de cárter e de caçamba são de série.

Andando, a falta do subchassi dianteiro não chega a afetar o comportamento da suspensão, que absorve bem as imperfeições sem deixar a picape mole. O motor 1.4, por mais méritos que tenha, é apenas suficiente para o carro. Isso quando só leva o motorista. Com mais um passageiro e caçamba cheia, a probabilidade é que ele fique aquém do razoável. No interior, o DNA do Agile não colabora com a picape. Há excesso de plástico.


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