Modelo volta às lojas, agora reestilizado e sem tanquinho de gasolina.
Conjunto é acertado; porta-malas menor é principal desvantagem.
Tem menos porta-mala que o Honda City, mas esse é o nosso posicionamento", diz Oswaldo Ramos, gerente de marketing da Ford, sobre o principal concorrente visto pela marca para o New Fiesta Sedan, que acaba de ser vendido de volta no Brasil. O "posicionamento" a que Ramos se refere é o design do modelo, com traseira mais curta e alta, lembrando um cupê, o que, segundo a montadora, é proposital para diferenciá-lo do sedã "retão, feio e de porta-malas enorme" que predomina na categoria. Daí a chamar para briga o modelo japonês.
Se o City é um degrau antes do civic,a Ford vai além e define o New Fiesta como um "miniFusion
", modelo acima dos R$ 100 mil. Em termos de preço -alto- os rivais se equivalem: o Fiesta começa em R$ 49,9 mil e o City, em R$ 50,9 mil.
Na apresentação do carro, Ramos destacou as vantagens da versão topo de linha, Titanium Poweshift (com câmbio automatizado, a partir de R$ 58,9 mil), sobre o City LX automático (R$ 60,4 mil), intermediário, apontando que o modelo Ford possui 7 airbags contra 2 do concorrente, além de controle de estabilidade e de tração (de série), e assistente dtidae par em rampa (idem).
A comparação chegou às medidas. Os dois agora têm o mesmo comprimento: 4,40 m. Mas o Fiesta reestilizado, apesar de minimamente mais curto que o anterior (de 4,41 m), manteve a distância entre-eixos de 2.489 milímetros contra 2.550 mm do City, para ser preciso. A capacidade do porta-malas, no entanto, é de 465 l contra os 506 l do rival.